Tarugo Poliuretano (PU)
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O elastômero de poliuretano é um tipo especial de material termocurado, caracterizado por sua ampla faixa de dureza, onde combina a flexibilidade da borracha e a dureza dos plásticos estruturais. Possui as propriedades que permitem suportar altas cargas, impactos, abrasão, compressão, resistência ao oxigênio, ozônio, óleos, etc.
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Descrição
Aplicações
Vedações | Fabricação de vedações dos mais variados tipos : gaxetas, raspadores e retentores, por apresentar alta resistência à abrasão, à ruptura e à extrusão, suportando carga em pressões extremas de até 400 kg/cm2 em regime de trabalho estático e dinâmico.
O Poliuretano também é caracterizado por um baixíssimo coeficiente de atrito, o que evita um desgaste prematuro das áreas de contato. É recomendado para temperaturas de -50ºC até 90ºC em trabalho contínuo, ou até 115ºC em trabalho intermitente. |
Acoplamentos | Largamente utilizado em acoplamentos elásticos por : possuir a capacidade de suportar torque elevado, eliminar a preocupação de alinhamento entre os eixos movidos, apresentar alta absorção de ruídos e vibrações, por sua alta resiliência e baixa deformação permanente, facilitar substituições e diminuir as dimensões originais. |
Revestimentos Cilíndricos | O Poliuretano possui maior resistência à abrasão e alta capacidade de suportar cargas. Combina resiliência e dureza, fatores que decidem a substituição dos cilindros de borracha pelos de poliuretano, destacando principalmente, os cilindro laminados, têxteis, gráficos e transportadores. |
Revestimentos de Rodas | Indicado nos revestimentos de rodas de empilhadeira, polias e roletes de transmissão, rodízios e outros, devido a sua alta capacidade de suportar cargas, o baixo coeficiente de atrito que diminui o esforço de movimentação, a não desgastar a via de deslizamento e possuir vida superior a qualquer outro elastômero. |
Peças Especiais | Podemos considerar o Poliuretano como uma ponte entre as borrachas e os plásticos estruturais, pois combina muitas das propriedades desejáveis em ambos, oferecendo amplas aplicações como: ciclones e roletes, amortecedores e coxins, peneiras para mineração, socas para fundição, espátulas para serigrafia, diagramas e membranas. |
Os testes abaixo foram efetuados segundo normas ASTM: Módulos (ASTM D412), Rasgamento (ASTM D624 e D1938), Módulo de compressão (ASTM D575), Deformação (ASTM D395-B).
Propriedades Físicas
Dureza Shore A | 70 | 80 | 90 | 95 | — |
Dureza Shore D | — | — | — | 50 | 75 |
Módulos à 50% de alongamento | 290 lbf/in² | 435 lbf/in² | 1000 lbf/in² | 1000 lbf/in² | 3550 lbf/in² |
Módulos à 100% de alongamento | 400 lbf/in² | 530 lbf/in² | 1600 lbf/in² | 1600 lbf/in² | 4550 lbf/in² |
Módulos à 300% de alongamento | 725 lbf/in² | 1000 lbf/in² | 2550 lbf/in² | 2550 lbf/in² | — |
Alongamento | 615% | 650% | 550% | 650% | 270% |
Resistência à tração | 6500 lbf/in² | 6500 lbf/in² | 6500 lbf/in² | 6500 lbf/in² | 8500 lbf/in² |
Resistência ao Rasgamento
Dureza Shore A | 70 | 80 | 90 | 95 | — |
Dureza Shore D | — | — | — | 50 | 75 |
gabarito “C” (pli) | 370 | 420 | 650 | 680 | 1600 |
tira (pli) | 200 | 250 | 400 | 450 | 1100 |
Módulo Compressão
Dureza Shore A | 70 | 80 | 90 | 95 | — |
Dureza Shore D | — | — | — | 50 | 75 |
10% deflexão | 200 | 300 | 635 | 860 | — |
5% deflexão | — | — | — | — | 2025 |
Deformação permanente “B”, % 22 h. a 158ºF | 25 | 25 | 28 | 26 | 33 |
Resistência ao impacto à 78ºF, % (Bashore) | 24 | 32 | 28 | 23 | 33 |
Resistência Química
Com base em ensaios de laboratório apresentamos uma tabela de resistência química do Poliuretano a alguns produtos. Salientamos que esta deve ser usada como guia, pois o grau de compatibilidade de um elastômero com um fluxo determinado, depende, também, de variáveis como: temperatura, aeração, velocidade do fluxo, duração da exposição, estabilidade do fluído, grau do contato, etc.
PRODUTOS QUÍMICOS | INDICAÇÃO | PRODUTOS QUÍMICOS | INDICAÇÃO |
---|---|---|---|
Acetato de etila | C (50ºC) | Freon 22 | C |
Acetona | C | Gasolina | B |
Ácido acético, 20% | B | Hidrogênio | A |
Ácido clorídrico, 20% | B | Mercúrio | A |
Ácido esteárico | A | Nafta | B |
Ácido nítrico, 10% a 70% | C | Nitrobenzeno | C |
Ácido oleico | B | Óleo ASTM #1 | A (70ºC) |
Ácido sulfúrico, até 50% | T | Óleo ASTM #3 | B (70ºC) |
Ácido sulfúrico, 50% a 95% | C | Óleo combustível | B |
Água | A (50ºC) | Óleo de linhaça | B |
Álcool metílico | C | Óleo lubrificante | B |
Amônia anidra | T | Óleo mineral | A |
Benzeno | C (70ºC) | Óleo de rícino | A |
Bissulfeto de carbono | T | Óleo SAE #10 | A (70ºC) |
Butano | A | Óleo de soja | B |
Cloreto de metileno | C | Querozene | C |
Combustível – ASTM-A | A | Soluções de cloreto de sódio | A |
Combustível – ASTM-B | B (50ºC) | Soluções de hidróxido de potássio | A |
Combustível – ASTM-C | C | Soluções de sabão | A |
Dowtherm A | B | Tetracloreto de carbono | C (50ºC) |
Freon 11 | B | Tolueno | C (50ºC) |
Freon 12 | A | Xileno | C |
A – pouco ou nenhum efeito
B – efeito mínimo até moderado
C – efeito severo
T – nenhum dado, provavelmente compatível.
Aconselhamos o ensaio do material sob condições práticas de desempenho, antes de especificá-lo.
Notas:
1) Aconselhamos não utilizar Poliuretano em contato direto com produtos alimentícios.
Os dados acima foram retirados de catálogos de processadores e/ou fabricantes da matéria-prima, representando resultados obtidos em experiências, todavia não assumimos compromissos pelos mesmos.